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sábado, 7 de novembro de 2009

Pai de Eloá Pimentel será julgado neste sábado por homicídio

Everaldo Pereira dos Santos recebe atendimento médico durante episódio que culminou na morte de Eloá Pimentel, em Santo André, na Grande SP

O ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos, pai da estudante Eloá Pimentel, morta pelo namorado em outubro do ano passado em Santo André (Grande SP), vai a julgamento neste sábado (7), em Maceió. A data do julgamento foi confirmada nesta sexta-feira (6) pelo juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal. Segundo o magistrado, se não comparecer ao julgamento, Everaldo será julgado à revelia por participação em um duplo assassinato. O ex-militar está foragido desde o enterro da filha. Everaldo é acusado de participação na execução a tiros do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), e de seu motorista, Antenor Carlota. O crime ocorreu na noite de 9 de outubro de 1991. O delegado e seu motorista foram metralhados dentro do carro, no bairro de Bebedouro. Everaldo nega participação na morte de Ricardo Lessa, para quem já trabalhou como segurança. Na época, Lessa estava investigando um assassinato atribuído ao grupo liderado pelo ex-tenente coronel Manoel Cavalcante, para quem Everaldo trabalhava. Segundo o juiz, Everaldo poderá pegar até 60 anos de cadeia, em regime fechado. "Ele foi denunciado por dois homicídios qualificados e as penas variam de 12 a 30 anos em cada um dos casos." O julgamento está previsto para ter início às 8 horas (horário local, 9h em Brasília). Além de Everaldo, figuram como réus no processo o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, Valdomiro dos Santos Barros, Valmir dos Santos, Everaldo Pereira dos Santos, José Carlos de Oliveira, José Luiz da Silva Filho, Aderildo Mariz Ferreira, Cicero Felizardo dos Santos, Edgar Romero de Morais Barros. Contra Everaldo consta, inclusive, um mandado de prisão em aberto datado de 21 de julho de 2008. O ex-cabo Everaldo fugiu de Alagoas há 15 anos, após ser expulso da Polícia Militar por deserção. Além das duas mortes, ele responde na Justiça por outra ocorrida em Novo Lino, na divisa com Pernambuco, em 1990. A polícia ainda investiga a participação dele em diversos outros crimes.